“Eu estive no topo da montanha” (Dr. Martin Luther King Jr.)

Traduzo aqui as últimas palavras do último discurso feito pelo Reverendo King, um dia antes de ser assassinado. Para mim, é sempre muito tocante ver que ele, como capricórnio, fez em seu último discurso, uma referência a um símbolo tão capricorniano: a montanha.
No dia do assassinato do presidente Kennedy, ele disse à esposa Coretta: “É exatamente isso que vai acontecer comigo. Eu não espero sobreviver à esta revolução.”
Um agradecimento respeitoso ao Reverendo King. Eu não exerceria a liberdade em minha vida, não fosse sua revolução.

Well, I don’t know what will happen now. We’ve got some difficult days ahead. But it really doesn’t matter with me now, because I’ve been to the mountaintop.
And I don’t mind.
Like anybody, I would like to live a long life. Longevity has its place. But I’m not concerned about that now. I just want to do God’s will. And He’s allowed me to go up to the mountain. And I’ve looked over. And I’ve seen the Promised Land. I may not get there with you. But I want you to know tonight, that we, as a people, will get to the Promised Land!
And so I’m happy, tonight.
I’m not worried about anything.
I’m not fearing any man!
Mine eyes have seen the glory of the coming of the Lord!!

“Eu não sei o que acontecerá agora. Temos dias difíceis pela frente. Mas isso realmente não tem importância para mim, agora, porque eu estive no topo da montanha. E eu não me importo.
Como todos, eu gostaria de ter uma vida longa. A longevidade tem seu valor. Mas eu não estou preocupado com isso agora. Eu só quero fazer a vontade de Deus. E Ele me permitiu subir a montanha. E eu olhei ao redor. E eu vi a Terra Prometida. Eu posso não chegar lá com vocês. Mas eu quero que vocês saibam que nós, como um povo, chegaremos à Terra Prometida. Por isso, eu estou feliz, esta noite. Eu não me preocupo com nada. Não tenho medo de homem algum! Meus olhos viram a glória da chegada do Senhor!”

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O CÉU DE HOJE

Mercúrio sextil Vênus
Indicações: Vênus influencia positivamente a comunicação. Beleza na palavra. Escrever, fazer contatos, cominucação favorecida. A arte, a beleza, a capacidade de ser amado e de amar e a palavra, a comunicação, os contatos, a escrita, estão ligados.

Lua quadratura Vênus
Indicações: tensão generalizada nas emoções. Cautela com as emoções, carinho consigo e paciência. Exercício: Mentalizar sobre pensamentos ou sentimentos obsessivos/negativos ou, sempre que possível, dizer em voz alta, olhando para si, no espelho: “Eu me amo. Eu cuido de mim cada dia melhor. Eu amo a minha vida exatamente como ela é.” O exercício de olhar-se no espelho fazendo afirmações é uma das ferramentas de cura mais poderosas, mas você deve ser perseverante. Muitos anos de afirmações e sentimentos negativos não são apagados do dia para a noite.

Marte trígono Júpiter
Indicações: ação positiva, alegre, engrandecedora, favorece a ação generosa e expansiva. A generosidade real é aquela que dá sem ter o sentimento de ser generoso, como se alguém desse algo que não é seu. Se você está dando algo que é emprestado, por que sentir-se generoso ou orgulhoso de si por estar fazendo um “ato generoso”?

Marte quadratura Saturno (exato às 21:33)
Indicações: este aspecto mostra que a ação necessita de bastante cautela hoje.
Como há o trígono de Marte com Júpiter, vamos observar até que ponto um aspecto ameniza o outro, ou seja, observemos para onde a ação humana, a nossa própria ação e atitude, vai pender: para a dureza, a rigidez, para o distanciamento e a frieza ou… para a expansão, para a alegria, para a ação movida pelo amor ao próximo que envolve um sentimento espiritual, para a decisão paternal de uma autoridade que beneficia a muitos, para a aplicação prática e diligente da justiça em todos os lugares, para o exercício correto e responsável da autoridade, para a ação social caridosa, para o movimento que libera da estagnação mortificante.

Flagrantes da vida real

“Parece que morrer é a última moda, agora. Tá todo mundo morrendo, mas vamos ver quanto tempo a gente resiste…”
(hoje, batendo papo e tomando café com o astrólogo Humberto Gentil)

“Qual é, então, a finalidade da astrologia?” (Donna Cunningham)

“Você pode estar pensando: ‘Se isso é verdade, qual é, então, a finalidade da astrologia?’ Isso é o mesmo que perguntar a um cirurgião qual é a finalidade de um exame radiológico. Ou a um arquiteto, para que servem as plantas de edificações. Ou a um turista comum, por que ele precisa de um mapa rodoviário?
O mapa de nascimento é uma espécie de mapa rodoviário que lhe mostra o caminho…mas ele não é culpado de você fazer uma curva errada ou se você resolveu não seguir a melhor estrada. Parece que em outros instrumentos ocultistas, reconhecemos mais facilmente que o instrumento não cria o problema, ele apenas faz o levantamento do terreno e indica o caminho.”
(continuação do texto abaixo, em Um guia astrológico para o conhecimento de si mesmo, de Donna Cunningham – Ed. Pensamento)

“Não devemos culpar os astros.” (Donna Cunningham)

“Para que meus leitores saibam em que me baseio, gostaria de dizer alguma coisa sobre o modo como vejo a astrologia. (…) Eu me inclino a uma avaliação psicológica do comportamento e das características descritas pelo mapa de nascimento. Em resumo, não acredito no uso do mapa de nascimento como a melhor das desculpas possíveis. “Não posso evitar a bebida, Senhor Juiz, eu sou de Peixes!” O mapa é um ótimo instrumento para compreendermos as pessoas – por revelar seus pontos fortes, bem como suas fraquezas e limitações – e sinto que os terapeutas obteriam resultados mais rápidos se se baseassem nos mapas. Também creio que podemos nos sentir melhor, que podemos deixar de nos comportar de modo neurótico e autodestrutivo, e que o mapa pode ajudar indicando a utilização mais construtiva de nossas características básicas.
Minha segunda tendência, implícita naquela acima descrita, é que não devemos culpar os astros. Creio que nossas vidas não são controladas por coisas exteriores, mas modeladas por nossos próprios padrões de pensamento. Os planetas apenas refletem o que está ocorrendo, como um espelho. Da mesma forma que um espelho não faz com que você fique grisalho, os planetas também não provocam coisas ruins para você. VOCÊ faz com que as coisas ruins lhe aconteçam, pelo seu comportamento derrotista, neurótico, rebelde ou negligente. Se você foi demitido, é fácil culpar o maldito Urano que está cruzando o seu Meio do Céu, mas por que não culpar a si mesmo pelos atrasos constantes? Deixe de responsabilizar os outros! Da mesma forma, os planetas não são responsáveis pela ocorrência de coisas boas. Nós as provocamos com nossas atitudes sinceras e de fé na vida.”
(assim começa Um guia astrológico para o conhecimento de si mesmo, de Donna Cunningham – Ed. Pensamento – trechos em itálico e maiúsculas são da autora)