‘Os planetas exteriores e seus ciclos – Uma astrologia do coletivo’ (Liz Greene)

“É interessante fazer algumas considerações a respeito do que acontecia quando Plutão foi descoberto. Antes de mais nada, a descoberta de Plutão coincidiu com a ascensão do Terceiro Reich. Voltarei a falar sobre esta ligação, porque acredito que existem muitas coisas a respeito de Plutão que ainda não compreendemos e estou convencida de que existe uma relação clara entre Plutão e o fenômeno psicológico da Alemanha nazista. O que aconteceu durante a II Guerra Mundial ainda é um grande mistério. Um mistério que não pode ser explicado simplesmente através de análises políticas e econômicas. Algo extremamente obscuro e primitivo eclodiu na sociedade. Atualmente, vivemos uma tendência simplista de culpar a Alemanha, mas não me parece que tenha sido assim tão simples. Alguma coisa, que eu acredito tenha algo a ver com a sombra do coletivo, estava fora dos eixos na época da descoberta de Plutão. Houve, obviamente, outras erupções desta espécia na história. Em todos os países do mundo, ocorreram massacres, caça às bruxas e genocídios. Porém, a última versão desta peculiaridade implicou uma manipulação bem sucedida de forças mais primitivas ou bestiais. E acredito que a chave do poder sobre estas energias está relacionada com Plutão.
Sempre existiram ditadores loucos, mas o Terceiro Reich foi o primeiro que, para conquistar seus objetivos, usou de conhecimento psicológico.
Os ditadores, geralmente, se impõem com exércitos e não com o poder da hipnose sobre as massas. Tenho a certeza que as características positivas deste tipo de compreensão estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da psicoterapia e da psicanálise, porém, até agora, só pudemos conhecer a pior face de Plutão.
Todos os planetas têm sua face escura e sua face iluminada.
(…)
Mas, seja como for, acho que a eclosão do autoritarismo nos anos 30 é relevante para o conhecimento do caráter de Plutão.”
(‘Os planetas exteriores e seus ciclos – Uma astrologia do coletivo’, Liz Greene, tradução de Nazaré Abreu e Christianne Rossi, 1983)

SATURNO NOS ENCARA

EVOLUÇÃO DE ANGULAÇÃO DE SATURNO EM RELAÇÃO À TERRA NOS ÚLTIMOS SEIS ANOS.

Fotos e texto: Rafael Defavari – De Campinas – SP

Esta imagem mostra a evolução da angulação de Saturno em relação a Terra ao longo dos últimos 6 anos, desde quando comecei na fotografia, entre dez/2010 e abril/2015.
Os pontos claros próximo ao planeta são algumas de suas luas “intrusas” que aparecem entre uma foto e outra.
Apesar da baixa qualidade das primeiras imagens, é possível visualizar uma mancha branca na atmosfera de Saturno na primeira foto – esta foi a grande tempestade de 2010, e foi possível de ser observada daqui da Terra durante alguns meses nesta época.
A diferença de qualidade entre as imagens e os anos é causada principalmente pela mudança de equipamentos e aprendizado de técnica durante este tempo, além da variação da turbulência atmosférica.
Equipamentos:
2010 – William Optics Megrez 90ED + Canon EOS 1000D
2011 – Celestron C8 + Canon EOS 1000D
2012 em diante – C8 + DBK21AU618.AS
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6 years of Saturn
This image shows the tilting of Saturn towards Earth during the last 6 years – between Dec/2010 and April/2015 – since I started in astrophotography.
The bright spots near the planet’s disk are some of its closest moons, appearing between the images. Despite the low quality of the first image, it is possible to observe a white smudge at Saturn’s atmosphere – that was the great 2010 storm, that could be observed during a few months from Earth through telescopes.
The difference in quality between the images is due equipment upgrades and improvement of capture and processing techniques.
SATURNO NOS ENCARA

via Aldenir Gomes “Acreditem ou não, chegará um momento em que vocês fecharão as portas ao modo de vida que vocês conhecem hoje. Literalmente, você abandonará a casa que você tem e talvez saia dela com poucas coisas. Você estará seguindo o Espírito. O Espírito entrará para lhe dizer o que é mais importante para sua sobrevivência. Alguns de vocês, nesta vida estarão literalmente na porta de suas casas, então olharão para dentro de si, e nesse momento tudo vai deixar de ter sentido, porque o mais importante serão os valores espirituais e sua vida. E todos os bens materiais, todas aquelas coleções de coisas, todas as contas e toda a vida vai significar nada à luz do que virá.”

Seis estupros por hora são registrados só no Brasil.

Seis estupros por hora são registrados só no Brasil.
Seis.
Estupros.
Por.
Hora.
Agora imagina essa média se ela considerasse todos os (muitos) casos que ficam abafados.
Expande a conta para a escala global.
Misoginia não é lenda.
A sociedade nos odeia. E caso você feche os olhos para isso, nós não vamos te deixar esquecer. Jamais.
Ser mulher não é glamouroso.
É ter sua aparência em domínio público.
Ter sua intimidade invadida por olhares, gestos, palavras e mãos.
Ser estuprada na rua e em casa. Por estranhos e por conhecidos.
Chegar na delegacia e ser duvidada até o último fio de cabelo.
Ganhar menos e trabalhar mais. Dupla jornada. Tripla. Infinita.
Morrer no aborto clandestino.
Estar sozinha de noite na rua e dar o suspiro mais aliviado do mundo ao ver que atrás de você há outra mulher. Ou engolir seco de medo se for um homem.
Ter sua voz reconhecida apenas quando um homem te legitima. Afinal, ele que é racional. Sua louca exagerada emocional de TPM.
Ser mulher é ser culpada.
Ser mulher é ser adestrada.
Ser mulher é estar desapropriada do poder de escolher.
Ser mulher é ser métrica de fraqueza. “Cresça umas bolas”. “Vire macho”. “Pare de ser mulherzinha”.
Ser mulher é lutar mesmo quando não há mais força alguma para lutar.
Até que você encontra a força:
Ela se chama resistência.
Eu luto como uma mulher.
Nós vamos vencer.

– Sabrinna Suzuki