“Não devemos culpar os astros.” (Donna Cunningham)

“Para que meus leitores saibam em que me baseio, gostaria de dizer alguma coisa sobre o modo como vejo a astrologia. (…) Eu me inclino a uma avaliação psicológica do comportamento e das características descritas pelo mapa de nascimento. Em resumo, não acredito no uso do mapa de nascimento como a melhor das desculpas possíveis. “Não posso evitar a bebida, Senhor Juiz, eu sou de Peixes!” O mapa é um ótimo instrumento para compreendermos as pessoas – por revelar seus pontos fortes, bem como suas fraquezas e limitações – e sinto que os terapeutas obteriam resultados mais rápidos se se baseassem nos mapas. Também creio que podemos nos sentir melhor, que podemos deixar de nos comportar de modo neurótico e autodestrutivo, e que o mapa pode ajudar indicando a utilização mais construtiva de nossas características básicas.
Minha segunda tendência, implícita naquela acima descrita, é que não devemos culpar os astros. Creio que nossas vidas não são controladas por coisas exteriores, mas modeladas por nossos próprios padrões de pensamento. Os planetas apenas refletem o que está ocorrendo, como um espelho. Da mesma forma que um espelho não faz com que você fique grisalho, os planetas também não provocam coisas ruins para você. VOCÊ faz com que as coisas ruins lhe aconteçam, pelo seu comportamento derrotista, neurótico, rebelde ou negligente. Se você foi demitido, é fácil culpar o maldito Urano que está cruzando o seu Meio do Céu, mas por que não culpar a si mesmo pelos atrasos constantes? Deixe de responsabilizar os outros! Da mesma forma, os planetas não são responsáveis pela ocorrência de coisas boas. Nós as provocamos com nossas atitudes sinceras e de fé na vida.”
(assim começa Um guia astrológico para o conhecimento de si mesmo, de Donna Cunningham – Ed. Pensamento – trechos em itálico e maiúsculas são da autora)

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