“Quíron é um corpo celeste descoberto em 1977 e que foi, a princípio, classificado como um asteróide ou planetóide. Mas em meados de 1995, ao se aproximar do Sol, ganhou uma cabeleira de gás e poeira, o que indicava que era um cometa. Porém, como Quíron é um corpo celeste muito grande, 50 mil vezes maior que um asteróide comum ou cometa, continua em observação e ainda nao obteve da comunidade científica uma definição: Quíron continua carregando as duas classificações na IAU (Instituto de Astronomia Universal). Para a astrologia, Quíron vem ganhando cada vez mais reconhecimento por representar fortes símbolos e bandeiras da Nova Era, a Era de Aquário. Por ocupar a órbita entre Saturno, o último planeta visível do sistema solar, e Urano, o primeiro planeta dos domínios do inconsciente, Quíron simboliza a ponte entre esses dois mundos, o consciente e o inconsciente.
Saturno é o planeta que rege a construção da estrutura e da forma em nossas vidas terrenas e tem sua órbita ao redor dos planetas interiores, contendo-os. Os planetas interiores são os regentes de nossos padrões de comportamento pessoal. Mercúrio rege o modo pelo qual nossa mente funciona e é um indicador do quanto e como podemos ver a nós mesmos. Vênus rege nossa receptividade a tudo que existe. A Terra governa nossa integração com o eu e com o universo, representando nosso corpo físico. A Lua filtra as percepções que chegam à nossa consciência e rege nossas respostas emocionais e automáticas à experiência cotidiana. Marte rege nossa energia de ação para defender nossos pensamentos, sensações, crenças e afetos, tornando-nos mais individuais e solares. Júpiter nos transmite a fé na vida e a esperança de que podemos crescer e multiplicar. Saturno nos leva, por meio da experiência, a criar condições palpáveis e concretas para conter toda esta energia.”
(trecho do texto QUÍRON, publicado no Almanaque do Pensamento 2009 – Ed. Pensamento-Cultrix)